Acontecimento Inusitado | BR vira celebridade na Coreia



Carioca de Rezende, sul do estado do Rio de janeiro, Carlos Gorito saiu do seu estado para estudar relações internacionais em Porto Alegre/RS em 2005. Ainda na graduação Carlos recebeu uma bolsa de estudos na Coreia do sul. Retornou para o Brasil para concluir sua graduação na UFRGS – Universidade federal do Rio Grande do Sul. Com outra oportunidade, Carlos retornou a Seul graças a um bolsa de estudos para um MBA. Em 2013 começou a trabalhar com cooperação educacional na embaixada brasileira.

Em um depoimento a VEJA, Carlos registra: 

“Um dia, em abril de 2015, eu estava na plataforma do metrô e recebi um telefonema de um número desconhecido. Era alguém me convidando para uma seleção no Abnormal Summit, um programa de debates entre jovens estrangeiros. Era um sucesso na TV a cabo.
Cheguei lá e fui entrevistado por quinze mulheres em uma sala. Fizeram uma série de perguntas no intuito de defender o Brasil: queriam alguém que falasse com paixão do país. Fui escolhido e nas gravações do programa ficava um pouco nervoso pela dificuldade de expressar e sacar as piadas dos apresentadores.

Na estreia, houve um debate sobre qual seria um bom país para se viver. A primeira pergunta para mim foi se no almoço os macacos apareciam na minha janela. Fui irônico e disse: ‘Claro, assim como na sua’. Foi um grande erro, porque na TV coreana a ironia não funciona. Um egípcio pediu então a palavra e disse que o Catar era o melhor país, porque tinha ar-condicionado para todos e ninguém pagava conta de luz. Fui aí que começou a briga que depois viralizou na internet. Eu tinha lido um artigo dias antes sobre as mortes dos estrangeiros no país e comecei a despejar todos os dados. Ele nunca mais se meteu comigo.

A temporada acabou em junho de 2016 e em outubro comecei em outro canal, o Live info Show, onde estou até hoje. Meu quadro se chama: ‘Em busca da terra natal de Carlos’. Nele, ando pelo interior buscando comparações do dia a dia com o Brasil. Temos 15 minutos e vai ao ar toda semana, sendo um quadro voltado a donas de casa do interior do país. Já colhi acelga com facão, fui pescar ostras às 3h da manhã e vi o nascer do sol na montanha Seorak, num frio de 10°C negativos. A audiência é gigantesca: 4 milhões de pessoas. 

Moro em um bairro turístico de Seul, frequentado por mulheres jovens, que são o maior público do programa. Um sábado, pouco depois da estreia, saí de casa e comecei a escutar ’ô, ô, ô’. É o jeito coreano de dizer ‘é aquela pessoa’. Passei a evitar aglomerações porque todo mundo me reconhecia. Eu havia virado uma celebridade na Coreia. ”

Vídeo da estreia de Carlos em "Abnormal Summit"

Entrevista para o canal "De prosa na Coreia"


Impressionante como as oportunidades aparecem. Desejamos sucesso ao Carlos!

Deixamos abaixo as redes sociais do Carlos Gorito e a matéria da VEJA na integra.

Instagran: @carlosgorito
Twitter: @gorito

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